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segunda-feira, 19 de abril de 2010

O processo de construção da presença do professor (*1)

Salmon (2000) (*1) refere a existência de um processo progressivo de moderação, por parte do professor online. Neste sentido, desenvolveu um modelo para e-moderadores constituído pelas seguintes fases:
• Motivação; onde se privilegia as questões técnicas e a estimulação social dos estudantes, de forma a criarem presença virtual e partilha da informação;
• Pontes; entre ambientes culturais e sociais de aprendizagem; continuidade da socialização;
• Troca de informações; o professor facilita a aprendizagem através da moderação de temas e do esclarecimento;
• Construção do conhecimento; momento em que os alunos de forma individual ou colaborativa se centram no entendimento dos temas abordados e construção de projectos;
• Desenvolvimento; Nesta fase os alunos geram trabalhos finais e são responsáveis pela sua própria aprendizagem e do grupo a que pertencem.

Embora este modelo seja de grande utilidade para planificar as actividades online por parte do professor, há que ter em conta experiências e conhecimentos anteriores dos alunos no mesmo contexto, pois existirão aqueles que estarão à vontade relativamente ás questões técnicas e sociais e outros não. A “quebra de gelo” enunciada na fase de “Motivação” e “Pontes” Salmon (2000), poderão parecer menos significativas para alunos “adultos ocupados” mais ansiosos em iniciar as aprendizagens mais significativas.
Em todo o caso este modelo, como qualquer outro, deverá ser ajustado consoante cada comunidade virtual de aprendizagem, além de que o papel do professor online é transcendido, pelo conhecimento prévio por parte dos alunos das ferramentas tecnológicas.

Webografia:
(*1) Texto C - Terry Anderson (2004) - O Processo de Ensino num Contexto de Aprendizagem Online Documento PDF.

Qualidades do e-professor (*1)

A importância das qualidades de um e-professor não difere de qualquer outro tipo de professor. Para ser considerado excelente é necessário considerar três aspectos fundamentais:

1. Gostar dos alunos, conhecer a matéria a leccionar, ter desempenho pedagógico ser motivador, avaliador de aprendizagens;
2. Mesmo não sendo um perito em tecnologia, o professor deverá ter acesso a hardware adequado e ter conhecimentos técnicos capazes de fornecer entendimento e aprendizagem online;
3. Deverá, ainda ter em conta o desafio criado pela própria tecnologia e as suas modificações e novas formulas, em especial as designadas Web2, sendo capaz de inovação e adaptabilidade.

A estas qualidades acrescenta-se as referenciadas em Brooks & Brooks (cf. Tam, 1999) (*2) :
1. Incentiva a autonomia do estudante;
2. Aceita essa autonomia;
3. Utiliza uma variedade de materiais;
4. Encoraja os estudantes a usá-los;
5. Incentiva os estudantes a utilizarem o diálogo com o professor e com os outros estudantes;
6. Estimula os estudantes a colocarem perguntas que levem à reflexão;
7. Avalia os estudantes de acordo com a perspectiva colaborativa da aprendizagem;
8. Promove o bom relacionamento entre os estudantes;
9. Utiliza metáforas.

Webografia:
(1) Texto C - Terry Anderson (2004) - O Processo de Ensino num Contexto de Aprendizagem Online Documento PDF
(2) http://repositorioaberto.univ-ab.pt/bitstream/10400.2/682/1/LC420.pdf (20-04-2010)


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