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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Internet e Educação no Ensino Básico e Secundário

Com o “Bum” das novas tecnologias e em especial a internet na sua variante designada como Web2, verificou-se uma crescente utilização onde a partilha de informação online se estendeu às escolas e todos os seus agentes. O impulso do uso destas ferramentas, essencialmente utilizado pelos jovens, obriga à atenção de todos os educandos e a um novo olhar sobre as formas de ensino.
A “World Wide Web” e o seu conteúdo informativo crescente, proporciona satisfação de busca de informação, seja ela do tipo livre ou estruturada, à distância de um “clique”, podendo ser proveitosa, do ponto de vista individual, profissional ou educacional.
Surgindo com intuitos militares durante a guerra fria, com o objectivo de estabelecer comunicação independentemente dos “caminhos” que seriam necessários para chegar ao seu destino, democratizou-se e reformulou-se, apontando novas rotas onde todos são produtores e consumidores de informação. A este factos tem estado atentos os Ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação, em parceria com a Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN), as Escolas Superiores de Educação e Universidades, fomentando, apoio na aquisição de computadores, implementação de internet e programas de formação tecnológica e pedagógica ao nível dos alunos e docentes, passando estes últimos a desempenhar um papel preponderante na construção do conhecimento de forma individual e colaborativa no incentivo da autonomia e pensamento critico tendo sempre em conta a aprendizagem ao longo da vida.
Estes novo conceito de comunicação síncrona e assíncrona e a actualização da informação “ao momento” agregado aos telemóveis expõem um novo conceito o conectivismo, independentemente da sua origem, sejam elas profissionais, sociais, lúdicas ou educacionais.
Castells (2004, p. 76) indica que a conectividade é a capacidade de qualquer pessoa para encontrar o seu próprio destino na Rede e, se não o encontrar, para criar e publicar a sua própria informação, suscitando assim a criação de uma nova Rede”.
Salvat (2003), sobre o mesmo tema, refere que as novas gerações pensam de forma diferente quando enfrentam um problema no que respeita ao modo como podem aceder à informação a partir do computador.
A disparidade de informação existente na internet, embora pareça um caos, pode conter inovação a partir de uma certa auto-organização, sendo necessário contemplar os seguintes sete/(oito?) princípios de conectividade:
1. A aprendizagem e o conhecimento baseiam-se na diversidade de opiniões;
2. A aprendizagem e um processo de conexão de nos especializados ou fontes de informação;
3. A aprendizagem pode estar em aplicativos não humanos;
4. A capacidade para conhecer mais e mais critica do que o que e conhecido;
5. Criar e manter conexões e necessário para facilitar uma aprendizagem continua;
6. A capacidade para identificar conexões entre áreas, ideias e conceitos e crucial;
7. A actualização e a intenção de todas as actividades de aprendizagem conectivistas;
8. A tomada de decisão e em si um processo de aprendizagem: escolher o que aprender e prever as consequências da nova informação no real que vai ser alterado (idem).
Sintetizando, o conectivismo implica estar atento a novas informações, à sua importância quer no que diz respeito à sua aprendizagem como na tomada de decisões.
O conceito de Web2, proposto por O’Reilly (2005), refere que estes tipos de plataformas são facilitadoras de publicação, colaboração e partilha de informação sem necessidade de instalação “local”. Porém, acarreta necessidades, exigências e aptidões a educandos e educadores sobre o conhecimento da “rede”.
Albion e Maddux (2007), referem três sustentáculos basilares para o conhecimento da internet:
1. Direitos de autor e plágio;
Acontecem por vezes, situações de plágio, algumas das quais por pura ignorância e sem qualquer referencia “do autor, do ano, do endereço electrónico (URL) e da data de acesso.”
2. Desenvolvimento de capacidades;
As publicações online sem qualquer controlo por parte de editoras, levanta questões de qualidade e acima de tudo, que tipo de informação pesquisar e seleccionar como fidedigna.
3. Competências para colaboração efectiva e a avaliação do aluno
Actividades como a Caça ao Tesouro e a WebQuest, onde se incluem apontadores para sites, tem sido formas de recurso para orientação de etapas de aprendizagem dos alunos. Tradicionalmente a WebQuest é composta por cinco componentes: introdução, tarefa, processo, avaliação e conclusão.
Monereo (2005); identifica, sobre o mesmo tema, quatro competências socio-cognitivas:
1. Aprender a procurar informação;
2. Aprender a comunicar;
3. Aprender a colaborar;
4. Aprender a participar na sociedade.
Através da internet, desenvolvem-se capacidades sócio-cognitivas de proximidade, colaboração e cooperação em que um aluno beneficia do apoio de um professor ou colega. É contudo vulgar, os alunos confundirem actividades colaborativas, em que se exige de todos a realização das tarefas através de partilha, dialogo e negociação, com actividades cooperativas, onde as tarefas são produzidas de forma individual e repartidas pelo grupo.
Estas actividades são, por vezes, produtoras, por parte dos alunos, de trabalhos publicados na internet de onde resulta satisfação, em especial quando recebem comentários de professores e colegas. Algumas destas ferramentas contribuem para formação como cidadãos no desenvolver de massa crítica.


Concluindo:
Com o uso da internet surgem novos paradigmas da sua utilização, como o saber pesquisar, saber avaliar a informação e distinguir entre citação e plágio.
A capacidade cada vez maior de expor as suas opiniões e trabalhos na internet através de ferramentas gratuitas, são motivadoras de aprendizagem Independentemente daquilo que o futuro nos traga em termos de utilização de novas tecnologias e sobretudo da internet, o mais importante é a continuidade e a abertura mental para encarar novos conceitos tecnológicos, onde a aprendizagem atinja os alunos na capacidade de encarar uma sociedade global, de melhor cidadãos com aptidão crítica e consciente de que esta mesma aprendizagem é necessária ao longo da vida.


Alguns exemplos das plataformas Web2:
a) Wikipedia; http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal
b) Wiki; http://www.wikispaces.com/
c) podcast; http://pt.wikipedia.org/wiki/Podcast
d) blog; https://www.blogger.com/start
e) hi5; http://www.hi5.com/
f) myspace; http://www.myspace.com/

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O processo de construção da presença do professor (*1)

Salmon (2000) (*1) refere a existência de um processo progressivo de moderação, por parte do professor online. Neste sentido, desenvolveu um modelo para e-moderadores constituído pelas seguintes fases:
• Motivação; onde se privilegia as questões técnicas e a estimulação social dos estudantes, de forma a criarem presença virtual e partilha da informação;
• Pontes; entre ambientes culturais e sociais de aprendizagem; continuidade da socialização;
• Troca de informações; o professor facilita a aprendizagem através da moderação de temas e do esclarecimento;
• Construção do conhecimento; momento em que os alunos de forma individual ou colaborativa se centram no entendimento dos temas abordados e construção de projectos;
• Desenvolvimento; Nesta fase os alunos geram trabalhos finais e são responsáveis pela sua própria aprendizagem e do grupo a que pertencem.

Embora este modelo seja de grande utilidade para planificar as actividades online por parte do professor, há que ter em conta experiências e conhecimentos anteriores dos alunos no mesmo contexto, pois existirão aqueles que estarão à vontade relativamente ás questões técnicas e sociais e outros não. A “quebra de gelo” enunciada na fase de “Motivação” e “Pontes” Salmon (2000), poderão parecer menos significativas para alunos “adultos ocupados” mais ansiosos em iniciar as aprendizagens mais significativas.
Em todo o caso este modelo, como qualquer outro, deverá ser ajustado consoante cada comunidade virtual de aprendizagem, além de que o papel do professor online é transcendido, pelo conhecimento prévio por parte dos alunos das ferramentas tecnológicas.

Webografia:
(*1) Texto C - Terry Anderson (2004) - O Processo de Ensino num Contexto de Aprendizagem Online Documento PDF.

Qualidades do e-professor (*1)

A importância das qualidades de um e-professor não difere de qualquer outro tipo de professor. Para ser considerado excelente é necessário considerar três aspectos fundamentais:

1. Gostar dos alunos, conhecer a matéria a leccionar, ter desempenho pedagógico ser motivador, avaliador de aprendizagens;
2. Mesmo não sendo um perito em tecnologia, o professor deverá ter acesso a hardware adequado e ter conhecimentos técnicos capazes de fornecer entendimento e aprendizagem online;
3. Deverá, ainda ter em conta o desafio criado pela própria tecnologia e as suas modificações e novas formulas, em especial as designadas Web2, sendo capaz de inovação e adaptabilidade.

A estas qualidades acrescenta-se as referenciadas em Brooks & Brooks (cf. Tam, 1999) (*2) :
1. Incentiva a autonomia do estudante;
2. Aceita essa autonomia;
3. Utiliza uma variedade de materiais;
4. Encoraja os estudantes a usá-los;
5. Incentiva os estudantes a utilizarem o diálogo com o professor e com os outros estudantes;
6. Estimula os estudantes a colocarem perguntas que levem à reflexão;
7. Avalia os estudantes de acordo com a perspectiva colaborativa da aprendizagem;
8. Promove o bom relacionamento entre os estudantes;
9. Utiliza metáforas.

Webografia:
(1) Texto C - Terry Anderson (2004) - O Processo de Ensino num Contexto de Aprendizagem Online Documento PDF
(2) http://repositorioaberto.univ-ab.pt/bitstream/10400.2/682/1/LC420.pdf (20-04-2010)


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